Primeiro quero agradecer a Sonia pela pesquisa sobre poietica, estava curiosa e ia pesquisar quando li no blog dela o significado.
Meu nicho foi feito por algumas das muitas coisas que me cercam durante o dia; poderia falar dos livros que começaram a ficar parados com o marcador no mesmo lugar, na câmera fotográfica que humildemente cedeu seu lugar para poder trabalhar, do relógio que usamos como algemas, do meu tênis de corrida que estou deslumbrada em fazer, e de tantas outras, mas vamos falar sobre o que vemos. Meu estojo com tudo que uma professora de artes precisa, o próprio estojo é uma forma de estar perto de minhas filhas, todos os botons elas ganharam em competições pelo mundo e me deram para enfeitá-lo; o metro de marceneiro eu não consigo me separar mesmo em compasso de espera ainda penso como arquiteta, o mouse que uso tanto como uma caneta, a maior briga em casa é que sou canhota e troco para o lado esquerdo, o celular que é uma ligação com o mundo e um incomodo nas horas impróprias o símbolo da Sogipa moro tanto lá como em casa (minhas filhas treinam judô todos os dias e fazem faculdade de Ed. Física lá também); as folhas são lembranças da infância, não existe coisa melhor do que caminhar sobre elas fazendo barulho e sentindo o cheiro das folhas de eucalipto; as chaves que abrem as portas do nosso dia-a-dia, a barrinha de cereal, minha merenda de todo dia; e um creme pras mãos, porque pó de giz é bom só no quadro.
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