Acho que de todos os trabalhos desenvolvidos até agora o que está me causando mais dificuldade é este. Procurei, desde o inicio do curso, organizar os trabalhos e pesquisas em pastas no PC, desenvolvi em power point algumas disciplinas de forma que tivesse uma visão geral de todos os trabalhos. Outros (ainda sem tempo) continuam apenas separados por disciplinas com textos, rascunhos, artigos (ainda não lidos), pesquisas e trabalhos desenvolvidos.

Claro que em todos, consigo perceber meu crescimento (o que não conhecia, o que não aplicava, o que já sabia e foi reforçado) mas não cheguei a fazer as reflexões que tenho feito nesta disciplina, especificamente neste trabalho, conectando, transformando em atividades ideias e pensamentos que eram apenas exercícios de estudante.


Achava que o termo professor-pesquisador só se aplicava ao profissional que desenvolvia teorias e teses em gabinete, mas agora por mais que eu tenha a programação montada, a aula preparada com um plano de estudo em andamento, não consigo deixar de ler um artigo ou reler um capitulo estudado antes de apresentar aos alunos.

Em cada semestre modifico a maneira de concluir as disciplinas de forma que não fique parecendo fechada, acabada; sempre deixo um espaço para novas conclusões, um artigo por terminar ou uma indicação de livro (para ler quando tiver tempo). Assim me forço a retomar, sem chance para a “acomodação”, não me preocupo com “o que ainda não conheço”, o que realmente me assusta é achar que “o que sei” me basta...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nicho Poiético


Primeiro quero agradecer a Sonia pela pesquisa sobre poietica, estava curiosa e ia pesquisar quando li no blog dela o significado.
Meu nicho foi feito por algumas das muitas coisas que me cercam durante o dia; poderia falar dos livros que começaram a ficar parados com o marcador no mesmo lugar, na câmera fotográfica que humildemente cedeu seu lugar para poder trabalhar, do relógio que usamos como algemas, do meu tênis de corrida que estou deslumbrada em fazer, e de tantas outras, mas vamos falar sobre o que vemos. Meu estojo com tudo que uma professora de artes precisa, o próprio estojo é uma forma de estar perto de minhas filhas, todos os botons elas ganharam em competições pelo mundo e me deram para enfeitá-lo; o metro de marceneiro eu não consigo me separar mesmo em compasso de espera ainda penso como arquiteta, o mouse que uso tanto como uma caneta, a maior briga em casa é que sou canhota e troco para o lado esquerdo, o celular que é uma ligação com o mundo e um incomodo nas horas impróprias o símbolo da Sogipa moro tanto lá como em casa (minhas filhas treinam judô todos os dias e fazem faculdade de Ed. Física lá também); as folhas são lembranças da infância, não existe coisa melhor do que caminhar sobre elas fazendo barulho e sentindo o cheiro das folhas de eucalipto; as chaves que abrem as portas do nosso dia-a-dia, a barrinha de cereal, minha merenda de todo dia; e um creme pras mãos, porque pó de giz é bom só no quadro.

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